A falta de ação da nova política; quando o discurso se descola da realidade

O governador eleito de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva (PSL), é bombeiro. Na posse para o principal cargo do executivo estadual, tomou banho de mangueira, em alusão à formação dos socorristas. Aí, quando uma cidade do estado mais precisa, o governador-bombeiro fica no quartel.

Penha foi atingida por uma forte chuva na última quinta-feira, dia 17 de janeiro. Dezessete, o número do Moisés, o número do partido que se propõe a uma nova política. O número do partido que se calou, o número do partido que ignorou Penha.

Vamos voltar para 2018. Eleições gerais.

Moisés foi para o 2º turno e Penha, dos 11 municípios da Amfri, foi o segundo que mais despejou votos no 17 do Moisés: foram 10.630 eleitores que acreditaram na nova política.

Agora, por uma dessas coincidências da vida, uma forte chuva destruiu com ruas, casas e morros de Penha A chuva caiu no dia 17. Dezessete, o número da nova política.

Moisés se calou: promoveu jantar na sexta, curtiu o sobrinho no sábado e permaneceu calado neste domingo.

Os correligionários do governador-bombeiros, em Penha, seguiram a cartilha do amador eleito ao posto de comandante do estado: o silêncio.

A nova política é assim: boa de discurso, mas insignificante na prática.

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